quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Lado B

Por Aline Soares Passos

Na última quinta-feira, os alunos da disciplina de Arte Contemporânea realizaram o Lado B, projeto com intuito de levar um pouco de arte para a cidade de Viçosa. Como parte da intervenção, aconteceu uma apresentação de dança, contando com um músico e dois artistas exibindo seus desenhos. 

Além disso, foram entregues sachês de chá com pequenas mensagens incentivando uma pausa  na rotina caótica e corrida da população viçosense. Orientados pela professora Mariana Bretas, a turma tentou uma conexão com a cidade, levando um pouco da arte pra um momento corriqueiro como o simples ato de passar pela praça da Ingreja Matriz.






quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

LADO B: Virando o disco

Por Taiane Souza

É necessário descobrir o artista que tem por trás de nós, e deixá-lo imaginar, sentir, criar e viver.

Estamos em uma sociedade de consumo e excesso, em que as pessoas, dominadas pela rotina, se esquecem muitas vezes de prestar atenção nos detalhes, sentir os cheiros e as texturas das coisas que as cercam, de refletir, abrir a cabeça, criar mundos novos ou transformar o que vivem.

Já dizia Fernando Pessoa: “A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação.”

Com essa intenção, nós, alunos da disciplina de Artes Plásticas do Brasil, decidimos parar a cidade e o tempo, para que as pessoas dessa Viçosa, num dia comum, dessem espaço para o Lado B delas mesmas.

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Era uma manhã quente e ensolarada de quarta feira, e quem observasse o movimento da Praça da Matriz, point dos senhores de idade avançada, das feirinhas de artesanato e abrigo da principal igreja viçosense, que recebe o nome da padroeira – Santa Rita de Cássia – veria mais um dia criando forma.

Mas quando chegamos, aos poucos, fotografias iam surgindo coladas pelas pilastras da praça, materiais para desenhar eram espalhados pelos bancos, chás com mensagens eram distribuídos para as pessoas, um novo texto era digitado numa máquina de escrever vermelho-retrô, e uma garota se preparava para dançar a dança do ventre.

A música começou, e a garota dançou, chamando a atenção dos que passavam. Dona Tereza, Tetê, “filha de Chacrinha”, como ela se apresentou, juntou-se à dança, e contagiando os que olhavam, mostrou que não há de ter vergonha na hora de se expressar. E depois dos aplausos, Tetê continuou, ao som do seu radinho de bolso, puxando até um forró com Gabriel.

Do outro lado, dois frequentadores da praça tentavam acordes no violão que foi colocado ali para quem quisesse tocar. Os mais diferentes traços davam origem a desenhos de plantas, mãos e caricaturas nas folhas espalhadas. E depois eram pregados no pequeno varal improvisado, que dava um toque de romantismo no lugar. Junto à máquina de escrever, um grupo de animados estudantes tentava corrigir os erros digitados:

- Cadê a tecla de apagar?!

Com muita prosa e vontade de fazer arte, por um momento, pouco que fosse, a praça da matriz foi outra naquela manhã de quarta-feira. As pessoas pararam, e lembraram que na vida há muita coisa bonita que não se pode esquecer de fazer. 










sexta-feira, 3 de julho de 2015

Experimentações estéticas nas telenovelas

Por Guilherme Pimenta, Mateus Dias e Robson Filho

Evolução é a marca que o tempo deixa na sociedade. Com as transformações do comportamento humano, muitos dos hábitos são modificados para que possam ser incorporados à contemporaneidade. A cultura, analisada justamente pelos costumes dos seres humanos e seus grupamentos sociais, acompanha esse movimento.

A arte e a estética em Medal of Honor

Por Carolina de Almeida, Edilan Martins e Raphael Barroso
 
Os vídeos-games estão se tornando cada vez mais populares, sendo assim, não é pretencioso dizer que eles estão criando um modo de vida. O jogador é capaz de coordenar várias tarefas, a destreza dos controles é que faz este ganhar ou perder a partida.

Cultura da mídia e o ícone Beyoncé


Por Guilherme Queiroz, Jésus Dias, Jorge Oliveira,
Luiza Carvalho, Matheus Filipe e Weliton Matheus


Não há como falar em Beyoncé sem pensar em uma cultura da mídia e na própria Indústria Cultural, proposta por Adorno e Horkheimer. Umas das reflexões propostas por essa Indústria, como aponta o Doutor em Sociologia e Professor da UEG (Universidade Estadual de Goiás), Nildo Viana, é que: “O lucro e a lógica da produção capitalista realizam a mercantilização da arte e da cultura, produzindo “mercadorias culturais”.

Vestido de carne, Lady Gaga e o choque estético

Por Janine Lopes, Laira Carnelós,
Mariana Balduci, Mariana Diniz e Taiane Souza


Hoje consideramos o belo como a qualidade dos objetos em se mostrarem singulares. A beleza é relativa ao sensível: se uma obra te toca, ela é, então, bonita. Se o objeto realiza sua finalidade que é de ser autêntico, singular, sensível, ele carrega um significado que só pode ser percebido na experiência estética. Não temos mais a ideia de um único valor estético baseado nas obras já existentes. Cada objeto estabelece seu próprio tipo de beleza.

Estética e anestética: uma reconsideração de "A Obra de Arte" de Walter Benjamin

Por Janine Lopes, Laira Carnelós,
Mariana Balduci, Mariana Diniz e Taiane Souza

A autora Susan Buck-Morss em seu artigo “Estética e anestética: uma reconsideração de A Obra de Arte de Walter Benjamin”, publicado em 1992, aborda uma problemática sob a teoria de politização da arte. Para Benjamin, a politização da arte seria a incorporação da crítica e do raciocínio lógico nas reproduções das novas mídias. Para a autora, se é imprescindível a presença da crítica para tornar a cultura de massa produtiva, a arte pela arte é abandonada. Sob essa perspectiva, a estetização da política causa alienação, enquanto a radicalização da politização da arte gera anestesia. Sendo assim, a autora defende a coexistência dos dois extremos, pelo fato de que ambos não limitam a experiência artística.

A Obra de Arte na Época de sua Reprodutibilidade Técnica

Por Ana Carolina Leão, Cleomar Marin,
Patrícia Freitas e Núbya Fontes

Ao desenvolver o texto de “A Obra de Arte na Época de sua Reprodutibilidade Técnica”, Walter Benjamin discursa sobre o advento de produtos culturais de massa, a consequente perda da autenticidade das produções artísticas e a efemeridade das mesmas.

A flor azul na terra da tecnologia

Por Anna Gabriela da Motta, Iago Santos,
 Jéssica Miranda e Shayene Martins



Em Benjamin, cinema e experiência: a flor azul na terra da tecnologia, Miriam Hansen analisa e aponta críticas, trazendo diversas teorias, sobre o tratado de Walter Benjamin A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica. O texto do autor alemão discute a arte no cerne da revolução industrial, da retirada do homem do campo para a cidade e da criação do cinema, onde este seria um reflexo histórico de sua época.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Sobre o cinema de atrações e o cinema industrializado

Por Erick Coelho, João Negrelli, Jonathan Fagundes,
Leonardo Gonçalves, Ricardo Almeida e Thalison Oliveira

Benjamin acredita que obras de artes cinematográficas precisam chegar a um maior número de pessoas, porém, ressalta que a massificação faz com que elas percam seu valor. (Foto: Reprodução/Abril Online)

Aura x massas: o cinema e a fotografia como promotores de uma cultura revolucionária

Por Karina Mendes, Ana Clara de Assis, Ingrid Carraro
Camila Santos, Ronan Dos Santos e André Barbalho


Miriam Hansen abre o texto “Benjamin, cinema e experiência: a flor azul na terra da tecnologia” com uma citação de “A obra de arte na era da sua reprodutibilidade”. Nela, Benjamin faz uma crítica sobre o modo como o cinema gera, de certa forma, a autoalienação humana usando o trecho “na representação dos seres humanos através do aparelho, a autoalienação humana encontrou uma realização sumamente produtiva.”.

Benjamin, cinema e experiência: a flor azul na terra da tecnologia

Por Ana Oliveira, Bianka Rodrigues, Guilherme Queiroz,
Jésus Dias, Jorge Oliveira, Larissa Abreu,
 Matheus Filipe e Weliton Matheus

 
O texto Benjamin, cinema e experiência: A flor azul na terra da tecnologia, de Miriam Hansen, refere-se a conceitos discutidos pelo alemão Walter Benjamin, voltados ao “efeito de choque” e a ligação entre o cinema e a fotografia à mudança social. A autora desenvolve seu texto baseado, principalmente, no ensaio de Benjamim A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica (1935-1936).

A influência do marxismo e da psicanálise freudiana em Benjamin

Por Carolina de Almeida, Edilan Martins e Raphael Barroso

 
No filme "O Homem Com a Câmera", de 1929, as filmagens têm como objetivo a representação da sociedade soviética apontando suas principais características. Na imagem, a cidade de São Petersburgo, vista do alto, demonstra a agitação das suas principais avenidas. 

A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica

Por Robson Filho, Mateus Dias e Guilherme Pimenta


Atget, quando fotografava as ruas de vazias de Paris no século XIX, iniciou o processo de valor de exposição sobrepondo ao valor do culto da fotografia